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domingo, 1 de dezembro de 2013

O paradigma histórico do século XVIII: a oposição entre o conceito de história de Rousseau e Voltaire.

 

Para entender a história... ISSN 2179-4111. Ano 4, Volume dez., Série 01/12, 2013, p.01-08.

 

Prof. Dr. Fábio Pestana Ramos.

Doutor em história social - USP.
MBA em Gestão de Pessoas - UNIA.
Licenciado em história - CEUCLAR.
Licenciado em filosofia - FE/USP.
Bacharel em filosofia - FFLCH/USP.

 


Para além da celebre polêmica entre Rousseau e Voltaire, este ultimo oculto atrás de D´Alembert, sobre a se a comedia era boa ou má para Genebra; os dois pensadores divergiram também quanto ao conceito e concepção de história.
Somente no século XIX a história passou a ser encarada como uma ciência, embora o cientificismo em voga considerasse que os documentos falavam por si; a concepção de história, tal como entendida hoje, nasceu com a escola de Annales.
A fundação da revista francesa Annales Économiques et Sociales em 1929, por Lucien Febre e Marc Bloch, reinventou a história.
Mas qual é a relação entre o cientificismo do século XIX e a escola de Annales do século XX com a concepção de história de Rousseau e Voltaire do século XVIII?
Para chegar a atual concepção de história que procura hoje valorizar a reconstituição do cotidiano do homem comum, da mentalidade, da economia e da sociedade como um todo; o conceito de história passou por mudanças significativas de paradigma.
Afirmação que coloca em evidencia o fato de existirem pelo menos três paradigmas ao longo da história da historiografia contemporânea, contestando um velho tabu entre historiadores e filósofos.
A maioria dos quais defende a ideia de que em se tratando de análise histórica não existem paradigmas.
Estes argumentam que a história, a semelhança das ciências sociais, não atingiu ainda um paradigma.
No entanto, o iluminismo, o cientificismo e o presentismo são encarados como paradigmas da construção da história enquanto ciência.
A despeito de paradigmas anteriores serem deixados de lado, não se pode negar que a história como ciência nasceu no século XIX, mas seus antecedentes estão presentes no século XVIII.
A metafisica, neste mesmo período, foi considerada uma ciência, hoje considerada um nominalismo sem sentido cientifico; visto que a Escola de Viena, Popper, Khun, Feyerabend e outros formularam, no inicio do século XX, critérios de demarcação que terminaram por separar definitivamente a metafisica da ciência.
Igualmente, a história do século XVIII foi uma ciência dentro da acepção de racionalidade para a época; constituindo uma ciência da memoria, portanto, inserida no âmbito de um paradigma diferente do atual.
 

O paradigma de Rousseau e Voltaire.
A primeira revolução paradigmática, como diria Khun, ocorreu no século XVIII, com o iluminismo, alavancada pela oposição entre o conceito de história defendido por Rousseau e Voltaire.
Foi quando a história ganhou peso, na medida em que de mera retratação da vida dos reis e dos feitos dos grandes homens, que por serem supostamente magníficos deveriam ser lembrados.
No seio do iluminismo, a história passou a constituir um tensor contraposto a razão.
A partir da desta primeira mudança paradigmática, decorreu depois a revolução que originou o cientificismo do século XIX e a escola de Annales no século XX.
A história como ciência nasceu no século XIX, mas foi no século XVIII que passou a ser norteada pela primeira vez por um paradigma.
Por esta razão, antes de discutir qualquer outra escola historiográfica, é necessário examinar o paradigma iluminista.
Para tal, procuraremos expor duas concepções opostas de história, em voga no período, que rivalizaram: o conceito de Rousseau e Voltaire.
Embora tenham existido outros pensadores iluministas que abordaram a história, todos se aproximaram mais de um ou de outro, tornando as ideias dos dois dominantes.



A concepção de história antes do século XVIII.
Os cronistas dos séculos XVI e XVII construíram importantes fontes históricas, porém não foram historiadores no sentido contemporâneo do termo, a despeito de se considerarem como tal.
Um fenômeno típico da constituição da historiografia, visto que, como salientou Walter Benjamin, voluntaria ou involuntariamente, ao retratar o passado, o historiador termina também refletindo a concepção de sua época sobre determinado fato, assim como o paradigma histórico vigente em sua época.
Tais concepções pertencem sem duvida à filosofia da história e, é justamente no século XVIII que nasce.
O ideal iluminista, como lembrou Ernst Cassirer, colocou no centro das discussões os problemas da natureza e da história enquanto formando uma unidade impossível de se desfazer.
No entanto, como demonstrou Paul Hazard, até então a história não passava de uma série de acontecimentos maravilhosos, uma mera narrativa de guerras, rebeliões, motins, processos e amores.
A história era um artificio retorico, cuja função era mais divertir e entreter do que ensinar algo à humanidade.
Muitos destes retóricos narraram os acontecimentos do passado alterando a descrição dos fatos observada nas fontes, sem citar os autores consultados, criando uma memoria artificial construída de acordo com os interesses políticos vigentes daqueles que estavam no poder.
Uma prática vigente ainda no século XVIII e cujus remanescentes, incorporados ao romantismo histórico, sobreviveram ao século XIX e inicio do XX, suscitando questionamentos até hoje.
Não obstante, somente com a oposição de ideias entre Rousseau e Voltaire este panorama começou a se alterar.
 

A influência da enciclopédia.
Em 1757, Diderot e D’Alembert organizaram a Enciclopédia ou Dicionário raciocinado das ciências das artes e dos ofícios por uma sociedade de letrados, onde um quadro do sistema figurado do conhecimento humano foi dividido em três grandes ramos: história, razão e imaginação.
A razão se subdividia em metafisica, lógica, moral, matemática e física particular.
Entre estas apenas a lógica e a moral eram consideradas ciências do homem, o que atualmente chamaríamos de ciências humanas.
A imaginação agregava a poesia, entre outras artes, cujo ramo profano comportava música, pintura, escultura, arquitetura civil e gravura.
Ao passo que a história constituía a arte da memória, dividindo-se em eclesiástica, civil e natural.
Para os enciclopedistas, a história não era uma ciência, muito menos humana, aproximando-se mais da arte.
De fato, embora atualmente consideremos a historia como uma ciência, não deixa de ser também uma arte da memória, pois, como salientou o professor Ulpiano, é uma cativa da memória.
Embora uma seja distinta da outra, na medida que a memória é um instrumento da história e não a própria história, seria esta memória que assumiria o significado de história para o paradigma iluminista.
Curiosamente, forjando o mesmo conceito de memória em voga até hoje, ou seja, vinculada a concepção de raízes fixadas no passado e presente.
 

O conceito de memória.
A memória é o mecanismo de registro e retenção de informações, conhecimentos e experiências de um individuo ou, no caso da memória histórica, da humanidade.
Segundo o conceito de memória utilizado em nossos dias, a memória seria a retenção dos fatos passados traspostos para o presente.
Neste sentido, como em todas as épocas, o papel da memória seria transmitir o conhecimento acumulado, exatamente uma das razões que torna o homem diferente dos outros animais.
Portanto, o papel da memória é servir de objeto da história, realizando uma determinada leitura do passado.
O que transforma a memória em fonte maleável, visto que o historiador utiliza partes desta que interessam sua interpretação do presente, narrando o passado com o objetivo de tentar entender o presente.
Para Rousseau residiria nesta característica uma natureza defeituosa, exatamente porque a historia registraria somente os fatos sensíveis e marcantes; ou seja, não vê todas as ações humanas, mas só certos momentos escolhidos com determinados objetivos.
Ao passo que para Voltaire, os primeiros fundamentos de toda historia se encontrariam nas narrativas que os pais fazem aos filhos; portanto, a memória seria pura história, transmitida de geração em geração.
Podemos facilmente notar que tanto um como outro terminaram influenciando a concepção de memória ainda hoje utilizada entre historiadores; não existindo grande distinção, neste ponto, entre o paradigma iluminista, cientificista e o presentista.
A despeito do iluminismo considerar a história uma arte a as tendências do século XIX e inicio do XX uma ciência; será que ao analisar especificamente o conceito de história de Rousseau e Voltaire, em oposição a concepção cientificista e presentista, também não encontraríamos diferença?
 

O conceito de história de Rousseau.
Em seu Emilio ou da educação, entre outras considerações, Rousseau terminou exlicando que, segundo sua visão, “para conhecer os homens é preciso vê-los agindo”.
Só a história é capaz de expor os fatos “sem véus”, contrariando a concepção em uso no século XVIII.
A história, para Rousseau, seria mais uma ciência do homem do que simplesmente arte da memória.
O estudo mais “conveniente ao homem” seria “o de suas relações” com os outros homens e “com as coisas”, pois a única maneira de instruir o homem seria “instrui-lo por princípio e fazê-lo conhecer, com a natureza do coração humano, a aplicação das causas externas que transformam nossas inclinações em vícios”.
Portanto, a história não seria mero meio de entender o presente, mas um instrumento no sentido de comunicar ao homem a origem de seus erros.
Embora o estudo da história seja útil ao homem, “infelizmente este estudo” teria seus “perigos” e “inconvenientes”, já que privilegiaria a exaltação das “más qualidades” em detrimento das “boas”.
Isto, a medida a história se interessa apenas pelas “revoluções e catástrofes”, deixando de lado a exaltação dos povos que crescem e prosperam “na calma de um governo sereno”.
Para Rousseau, a narrativa histórica começaria “a falar destes quando” entrassem em “declínio”, iniciando por onde deveria terminar, celebrando os maus e esquecendo ou ridicularizando os bons momentos da humanidade.
Ele enxergava na exaltação dos maus costumes do passado um exemplo a ser imitado, criticando as narrativas históricas em uso no seu tempo.
As quais, na sua concepção, esqueciam-se de louvar as boas ações do passado, deixando de incitar a imitação no presente.
Como todo iluminista, visualizava na história exemplos a serem ou não imitados e não um meio de tentar entender a situação presente.
Simultaneamente, questionava e exatidão dos fatos narrados pelo historiador, antecipando uma discussão que ganharia corpo somente no século XIX.
Para Rousseau, “a pintura exata dos (...) fatos” seria impossível, visto que o historiador estaria sempre sobre influência de “seus preconceitos”, a mercê da “ignorância” e “parcialidade”, responsável por fantasiar.
Ao que se somaria o habito de ornar a realidade com pormenores imaginários para tornar a leitura do texto histórico agradável.
Neste sentido, ele vê muito pouca diferença entre um romance e um livro de história, no que, dentro do contexto do século XVIII, tinha razão.
Não obstante, adota posição critica diante da conceituação da história, muito semelhante à que seria defendida pelo cientificismo dois séculos depois, condenando os historiadores que interpretam os fatos.
Segundo suas próprias palavras, os historiadores “julgam” os fatos, quando sua função seria “unicamente” descreve-los, deixando ao leitor o julgamento.
No que termina, sem notar, entrando em contradição direta consigo mesmo, uma vez que os historiadores modernos não conseguem exaltar os fatos dissociados dos seus próprios preconceitos, toda qualquer exaltação, por mais imparcial que seja, carrega em si mesma uma interpretação do que é descrito.
Uma questão que seria mais tarde amplamente discutida pela escola de Annales no século XX.
Corroborando com a tese de que para Rousseau a história só seria útil pelo seu exemplo útil e não como meio de conhecer melhor o presente, para ele, o estudo da “história moderna” (do contexto contemporâneo), deveria ser deixado de lado para privilegiar a antiguidade.
Pela ótica iluminista, os antigos forneciam exemplos a servirem de referência para a construção do agora, um principio que norteou a Revolução Francesa e a era Napoleônica.
Para Rousseau, os antigos, ao contrário dos modernos, narrariam “os fatos sem os julgar’, possuindo o defeito de narrar mais “as ações do que os homens”.
Insere-se nesta concepção o inicio de uma tradição memorialista na França do século XVIII, onde era preferível a leitura “das vidas particulares” do que dos livros de história.
No que Rousseau termina mais uma vez entrando em contradição consigo mesmo, pois, ao mesmo tempo em que critica a história por se ater a exemplos particulares, recomenda o estudo de fatos isolados.
Isto porque, segundo sua concepção, “o encadeamento de conhecimentos limitados mas certos” é vantajoso, mostrado “através de suas ligações” e “de suas relações”, evitando “preconceitos”.
Em concordância com o conceito de história em sua época, para Rousseau, o estudo da vida dos homens ilustres seria mais útil por servir de exemplo para a conduta dos homens do presente.
Assim, embora as considerações de Rousseau sejam inovadoras para o século XVIII, realizando uma filosofia da história, acaba por integrar-se ao paradigma iluminista.
O qual considerava a história como uma ciência auxiliar na formação do homem pelo bom exemplo do passado a ser imitado no presente.
 

O conceito de história de Voltaire.
Diferente de Rousseau, Voltaire assumiu o papel de um típico historiador iluminista, explicitado no Dicionário filosófico de 1747, especialmente no verbete história, deixando registrado mais do que sua própria concepção o paradigma de sua época.
Para Voltaire, a “história é a narração dos fatos considerados verdadeiros, ao contrário da fabula, narração de fatos considerados falsos”.
 
A história se dividiria em:
1. “História das opiniões”, responsável por uma simples coletânea “dos erros humanos”.
2. “História das artes”, considerada como “a mais útil de todas”, por “unir o conhecimento da invenção e do progresso das artes à descrição de seus mecanismos”.
3. “História natural, impropriamente denominada história”, a medida que “parte essencial da física”.
4. “História dos acontecimentos”, dividida em “sagrada e profana”, cabendo a primeira a narrativa de “uma sequência de operações divinas e miraculosas”, e a segunda a narração dos feitos dos homens.
 
Segundo Voltaire, a origem de toda história estaria nas narrativas, que perderiam “gradativamente a probabilidade” de verossimilhança de geração para geração, degenerando “com o tempo” e passando a constituir mais uma “fabula” do que uma história propriamente dita.
Por este motivo, as narrativas sobre a “origem” de todos os “povos” seriam sempre “absurdas”, uma vez que estariam envoltas por uma aura de fabuba; ou seja, seriam por um lado “uma pintura viva da natureza” e por outro uma obra da “imaginação”.
Portanto, ao contrário de Rousseau, para Voltaire, o estudo da história “moderna”, leia-se contemporânea, seria mais recomendado, já que “menos fabulosa” do que a antiga, onde “as coisas prodigiosas [são] improváveis”.
Nas palavras de Voltaire, “o único meio de conhecer com relativa certeza alguma coisa sobre história antiga” seria através dos monumentos, fazendo parte destes não só as obras arquitetônicas e artísticas, como também os documentos.
Sendo dos documentos escritos na antiguidade escassos, raros períodos desta época poderiam ser conhecidos com segurança quanto sua verossimilhança.
Na verdade, ele assume a postura que tornaria típica de um historiador cientificista, afirmando que só podemos reconstituir o passado a partir de documentos que comprovem os fatos narrados.
Dentro desta concepção, a história, mesmo na narrativa moderna, não ofereceria certezas, mas sim “probabilidades”, uma postura que seria adotada pelos historiadores somente no século XX.
Seria impossível reconstituir qualquer período histórico sem recorrer à imaginação, pois a memória reteria os fatos, mas a imaginação seria responsável por sua composição, ao que Voltaire termina concordando com Rousseau.
No entanto, apesar de recomendar o estudo da história contemporânea, por ser mais certa e segura, para Voltaire, a utilidade da história não estaria em tornar possível um melhor conhecimento do presente.
Em concordância com o paradigma histórico iluminista, seria dever da história “mostrar nossos deveres e direitos sem ter aparência de  nos querer ensina-los”.
Segundo explicitado no verbete “cadeia dos acontecimentos”, do Dicionário filosófico”, embora “os acontecimentos” estejam “encadeados uns nos outros por uma fatalidade invencível[,] (...) nem todo movimento” se propaga “progressivamente, até dar a volta ao mundo”; de modo que “ao acontecimentos presentes não [são] as crias de todos os acontecimentos do passado”, mas teriam “linhas diretas colaterais”.
Portanto, escrever a história não seria apenas realizar uma “coletânea de jornais”, mas sim retratar “detalhes, fatos, (...) datas precisas, (...) costumes, (...) leis, (...) usos (...), comércio, (...) finanças, (...) agricultura, (...) [ou] população”.
O que seria necessário para ilustrar um exemplo do passado, instruindo o homem sobre seus deveres e direitos; sendo a história antes memória do que ciência.

 
Concluindo.
Contrapondo a concepção de história de Rousseau e Voltaire, podemos facilmente notar que o paradigma do século XVIII considerava a história uma arte da memória, destinada a instruir o homem do presente em sua conduta, espelhando exemplos a serem seguidos ou evitados, o que me certa medida continua em voga ainda atualmente.
No entanto, o paradigma iluminista ignorava que a melhor maneira de entender o presente era estudando o passado, concepção que seria adotada somente no século XIX com o cientificismo.
Destarte, divergiram quanto ao período da história a ser privilegiado para que a história cumprisse seu papel de instruir o homem.
Enquanto Rousseau liderou a corrente que defendeu o estudo da antiguidade, Voltaire colocou-se a favor da primazia da modernidade, entendida como investigação do período que lhe era contemporâneo.
Ambas as tendências consideravam a história por uma perspectiva fragmentada, fato que somente com a mudança de paradigma, mais tarde, percebido.
Incorrendo em um erro grosseiro pelo ponto de vista cientifico, pois estudar a antiguidade conduz a modernidade e o estudo da modernidade depende do entendimento do que veio antes, tornando os períodos e fatos históricos dependentes.
O grande mérito do paradigma iluminista foi o abandono da tendência, anteriormente aceita, de considerar a história como uma espécie de romance destinado a entreter e divertir, para adotar uma postura que considerava a história como útil à instrução humana.
A partir do paradigma iluminista, o cientificismo evoluiu para transformar a história em uma ciência, e o presentismo iniciou a reflexão sobre o papel da imaginação na reconstituição do passado.
Além disto, o iluminismo fez nascer a filosofia da história, responsável pelas revoluções paradigmáticas do século XIX e XX.
O que nos conduz a demanda suscitada por esta enorme importância, carecendo o paradigma iluminista de uma atenção mais detida e pormenorizada, ainda por ser desvendado e devidamente abordado.
 
“Finis aut Initium?”

 
Para saber mais sobre o assunto.
BACZKO, Bronislaw. Rousseu: solitide et comunauté. Paris: Mouton, 1974.
BURCKHARDT, Jacob. Reflexões sobre a história. Rio de Janeiro: Zahar, s.d.
CANDIDO, Antônio. “A literatura e a vida social” In: Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1967.
CASSIRER, Ernst. A filosofia do iluminismo. Campinas: UNICAMP, 1992.
DIDEROT; D’ALEMBERT (org.). Enciclopédia ou dicionário racionalizado das ciências das artes e dos ofícios por uma sociedade de letrados: discurso preliminar e outros textos. São Paulo: UNESP, s.d.
FORTES, Luís Roberto Salinas. Rousseau: da teoria à prática. São Paulo: Ática, 1976.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
GOLDMAN, Lucien. Dialética e cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967.
HAZARD, Paul. O pensamento europeu no século XVIII. São Paulo: Presença, s.d.
KHUN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1970.
MATOS, Olgária. Rousseau: uma arqueologia da desigualdade. São Paulo: MG Editores Associados, 1978.
MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. “A história: cativa da memória?” In: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. no.34.  São Paulo: 1992, p.09-24.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Carta a D’Alembert. São Paulo: UNICAMP, 1993.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. “O contrato social; Discurso sobre as ciências e as artes; Discurso sobre a origem da desigualdade” In: Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
STAROBINSKI, Jean. Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
VOLTAIRE, François Marie Arouet de. “Cartas inglesas; Tratado de metafísica; Dicionário filosófico; O filósofo ignorante” In: Os pensadores. São Paulo: Abril cultural, 1978.
VOLTAIRE, François Marie Arouet de. Oeuvres historiques. Paris: Galimard, s.d.

 

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